É a expressão utilizada pelo juiz Sami Storch para o uso da constelação familiar no judiciário brasileiro.

Consiste em analisar a raiz dos conflitos utilizando uma visão sistêmica, ou seja, analisando todo o sistema envolvido. Entre os fundamentos estão as três leis sistêmicas que Bert Hellinger utiliza, que são:

• a ordem ou hierarquia onde o indivíduo que veio primeiro tem precedência;
• o equilíbrio entre dar e o tomar nas relações, quando um recebe muito existe um desequilíbrio;
• o pertencimento que diz todos tem o direito a pertencer a um sistema familiar e quando há uma exclusão o sistema pode ter consequências.

A visão sistêmica vê o problema enquanto um todo, não apenas enquanto uma parte representada no conflito. Não quer impor uma solução, e sim, encontrar uma resolução que traga paz e reequilibre o sistema, pois nem sempre uma decisão judicial põe fim ao conflito. Não raro ocorre de uma decisão judicial desagradar as partes.

O direito sistêmico é uma abordagem diferente, não se trata de uma nova área do direito. A resolução 125/10 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é uma das bases legais para o uso das Constelações familiares no Judiciário. Esta ferramenta tem sido utilizada como forma de pacificação de conflitos e gera bons resultados no Brasil e no mundo.